domingo, 28 de maio de 2017

Rua Imigrante Casagrande


                                                         







                     História do Bairro Pinheirinho - Criciúma – SC



Fotos da Rua Imigrante Casagrande em Criciúma ano 1971
Origem Família Casagrande
O sobrenome italiano Casagrande é derivado de uma característica natural ou artificial do lugar onde seu portador original viveu ou possuiu terras. Neste caso, CASAGRANDE pode ser considerado um sobrenome composto pelos elementos “casa” e “grande”, que colocados juntos formam o sobrenome, de significado óbvio em português, espanhol e em italiano.
Também podemos interpretar o sobrenome com o significado de alguém que mora próximo ou em uma casa grande. É possível imaginar que o progenitor deste sobrenome fosse o proprietário de terras conhecido em sua comunidade pela grande dimensão de sua residência. Referências a este sobrenome incluem o registro de uma Dominica Casagrande que casou com Giovanni Colle, em Palu, Trento, por volta de 1674. Anna Giovanni Casagrande, Filha de Francesco Casagrande e Maria Fracasso, nascida em Leri Trino, Vercelli, em 20 de dezembro de 1785.
Também se tem notícia do casamento de Sebastiano di Casagrande e Anna Maria Catterina Sietti, em San Salvatore, a 29 de novembro de 1838. Uma família Casagrande está listada entre a nobreza italiana. Um Eugenio Casagrande foi agraciado com uma medalha em 1918 por bravura em batalha.
A família Casagrande de Roma foi enobrecida pelo Rei Victor Emmanuel III em 21 de agôsto de 1922, com o título de Conde. Eminentes portadores do sobrenome Casagrande incluem:
Giuseppe Casagrande, médico do século XVIII, nascido em 1745;
Marco Casagrande, escultor, nascido em 1804;
Alberto Casagrande, filósofo, nascido em 1848.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Rua Imigrante Zaneti






História do Bairro Pinheirinho - Criciúma – SC

Rua Imigrante Zaneti

A retirada dos trilhos do centro da cidade, na década de 1970. esteve ligada a um desejo de modernidade sentido por aqueles que pensavam e dirigiam Criciúma, e que se expressou num ideal de cidade moderna, com grandes avenidas. Todos os indícios da presença da ferrovia na área central foram retirados para a construção da principal avenida de Criciúma, na comunidade do Bairro Pinheirinho com o novo traçado da AV.. primeiramente chamada Axial e atualmente Centenário.Na rua Imigrante Zaneti teve seu traçado modificado.sendo retiradas 03 ou 04 casa. Onde hoje fica a Praça Antonio de Assis Gonçalves conforme foto. A rua Imigrante Zaneti para os moradores da época, ela era conhecida carinhosamente como a rua do Pau Pega. hoje não mais chamada assim.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Rua Imigrante Melher Bairro Pinheirinho.









                              História do Bairro Pinheirinho - Criciúma – SC


Nossa história é contada de muitas maneiras, no passado distantes, os homens pintavam em paredes os acontecimentos de seu dia a dia, depois veio a escrita, que migrou para o papel. Até que, com a chegada da idade moderna surgiram maneiras de mostrar nossa vida através de imagens. Essa é uma foto batida no ano 1971, Pelos Padre Rogacionista na rua João Spiller travessa com Rua Imigrante Melher Bairro Pinheirinho.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Quem já andou com Empresa Pingüim


                                                História do Bairro Pinheirinho - Criciúma – SC

                                 Quem já andou com Empresa Pingüim
No ano de 1960 - portanto há 56 anos - o empresário Auzenir Guimarães Carvalho já havia descoberto o filão do micro transporte, quando fundou a Empresa Pingüim, constituída de cinco kombis, o fantástico veículo utilitário da Volkswagen que transportava até nove pessoas com custos reduzidos para os padrões da época.
Aqui, as pessoas iam e vinham através dos ônibus das empresas de-vidamente autorizadas, pelo governo municipal, para o desempenho de tais funções. A periferia mantinha linhas diárias, em diversos horários, com o centro da cidade e tinham, no largo da estação ferroviária, na Rua Paulus Marcus, os pontos iniciais e finais de embarque/desembarque de seus passageiros. Mas, com todas as linhas, a cobertura do território municipal era deficiente e pedia transporte não convencional.
Durante três anos, as kombis da Pingüim levavam e traziam passageiros da Próspera ao Rio Maina, atendendo também aqueles que residissem na Mina do Mato, no Pinheirinho, na Boa Vista e na Operária.
Funcionava no sistema de circular e não parava.
O dia inteiro e todos os dias estava ali, nas esburacadas e enlameadas estradas da época, uma das kombis da Pingüim, transportando nossa gente.
Depois a empresa foi vendida para terceiros e transformada na Expresso Rio Maina que cobriu o mesmo trajeto com os tradicionais ônibus de nós todos conhecidos.
Hoje o transporte de passageiros com vans - as kombis desapareceram do mercado - é feito especialmente para atender aos alunos matriculados nos educandários do centro urbano da cidade.
No carnaval de 1961 Criciúma cantou, de Osnildo Alano: Canta moçada, faça igual a mim; e na hora de ir pra casa, todos vão de pinguim.
Aquela iniciativa pioneira, de Auzenir Guimarães Carvalho, também faz parte dos 136 anos de história de Criciúma.
E eu retornarei amanhã. Até lá, amigos, e um abraço do meu tamanho.
* Você ouve as Crônicas da Cidade na Rádio Som Maior FM, diariamente, às 10h, às 14h30min e às 21h.
Bibliografia: Criciúma Orgulho de Cidade, Vol. I, 2000, do autor.
 naspolini@engeplus.com.br

sábado, 6 de maio de 2017

Rua: Imigrante Pierini












História do Bairro Pinheirinho - Criciúma – SC

A queda da caixa d’agua - Rua: Imigrante Pierini

A ferrovia foi fundamental para o crescimento do Bairro Pinheirinho,o bairro esta localizado na área Sul da cidade de Criciuma,com a retirada dos trilhos do centro da cidade, na década de 1970.
Com isso também aconteceu a queda da caixa d’agua que abastecia as Locomotivas (Trem) para dar procequimento a av. Centenario dentro do bairro Pinheirinho.





Criciúma – SC

quinta-feira, 4 de maio de 2017

A ESTAÇÃO: do Bairro Pinheirinho Criciúma SC





                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       História do Bairro Pinheirinho - Criciúma - SC



A ESTAÇÃO: A estação de Araranguá teria sido aberta em 1923 (segundo o Guia Geral das Estradas de Ferro de 1960) como ponta de linha, que foi considerada por algum tempo como a parte final da linha-tronco da EFTC. Essa estação ficava, na verdade, na localidade de nome Barranca, situada na margem esquerda do rio Araranguá e no outro lado dele em relação ao atual município. Porém, segundo Dorval do Nascimento, "o trecho de Criciúma a Araranguá, com 35 quilômetros, foi iniciado em 1921 e arrastou-se até 1927,quando foi inaugurado o transporte de cargas. O transporte de passageiros não começou antes de 1930". Rita de Cassia Costa afirma que este transporte começou a 18 de janeiro de 1927. Portanto, 1923, 1927 e 1930 são dados que conflitam entre si e que não têm uma confirmação segura. Não havia ponte para cruzar de Barranca até a sede de Araranguá. A chegada da ferrovia não mudou isso, mas ajudou a desenvolver um pouco a atrasadíssima comunidade de Barranca. Construíram-se hoteis e o comércio começou a crescer. Uma ponte de madeira, provisória, para ligar a sede a Barranca chegou a ser construída. Uma enchente a levou logo depois e nunca foi reconstruída. Rita de Cassia Costa fala de várias datas e parece misturar dados, não sendo muito clara nas afirmações. Quanto à suspensão do tráfego no trecho, a RFFSA havia conseguido a autorização para a suspensão do tráfego em 05/04/1965 "por motivos de segurança" e
ACIMA: Casas de turma da EFDTC em Araranguá, em 2009 (www.flickr.com/photos/ historiaeconomicadesantacatarina)
em 01/03/1968 o Ministério dos Transportes homologou a autorização para erradicar o trecho (*Relatório "Substituição de Linhas Férreas Antieconômicas"). Mesmo assim, a linha teria seguido operando pelo menos até janeiro de 1970 (*Guia Levi, jan/1970). O trecho entre Pinheirinho e Araranguá foi suprimido oficialmente em 31/10/1970 (*Revista Ferroviária, agosto 2000), mas em 1972 ela, como toda a ferrovia, já não estava mais operando trens de passageiros. Segundo Alcides Goularti Filho, os trilhos foram arrancados em 1969. Outras fontes dizem que na região os trilhos somente foram arrancados depois da enchente de 1974. Portanto, os dados são conflitantes. A estação já foi demolida, mas existem ainda casas de turma no antigo pátio.
(Fontes: Rita de Cassia Raupp Costa: Barranca, o "Coração" de Araranguá, UNESC, 2005; Alcides Goularti Filho: Expandir para Desativar, 2008; Dorval do Nascimento: As Curvas do Trem, UNESC, 2004; Revista Ferroviária, 2000; Relatório: Substituição de Linhas Férreas Antieconômicas, anos 1960; www.flickr.com/photos/historiaeconomica desantacatarina; Guias Levi, 1932-79; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)

A estação, anos 1950. Autor desconhecido Ao lado, a estação de madeira de Araranguá, em Barranca. A foto seria de 1985, segundo Rita de Cassia Costa, mas no mesmo trabalho um entrevistado diz em 1985 que da estação somente restavam os alicerces